Os empresários discutem o processo de venda da empresa

O proces­so de venda da empre­sa em 4 fases

A venda de uma empre­sa é um assun­to delica­do. O número de possí­veis fontes de erro é eleva­do. Uma avalia­ção incor­rec­ta da empre­sa conduz a um preço de compra demasia­do baixo ou afugen­tar todas as partes interessadas.

A divul­ga­ção de infor­ma­ções internas da empre­sa a concor­ren­tes que tenham sido trans­mit­i­das por um poten­cial compra­dor pode ter conse­quên­ci­as parti­cu­lar­men­te graves. Para clari­fi­car o proces­so de venda de uma empre­sa, expli­cam-se de segui­da os passos mais importantes.

Mas antes de anali­sar, há que fazer uma obser­va­ção: Cada venda de empre­sa é diferen­te. Por conse­guin­te, muitas decis­ões depen­dem da situa­ção indivi­du­al. Com efeito, existem diferen­ças entre uma venda no contex­to de uma suces­são de refor­ma, uma venda de reestru­tu­ra­ção ou uma aquisi­ção força­da por um concorrente.

Não tem muito tempo para ler? Eis um resumo do proces­so de venda da empresa

Na fase prepa­ra­tória da venda da empre­sa, são deter­mi­na­dos os objec­tivos e a estra­té­gia para os ating­ir. Aqui o especial­men­te a avalia­ção da empre­sa é importan­te. Porque o valor da empre­sa deter­mi­na o preço de compra.

Na fase de marke­ting, é importan­te identi­fi­car e abordar os poten­ciais compra­do­res correc­tos. Este grupo de pesso­as deve estar alinha­do com a estra­té­gia de venda. Também é importan­te decidir desde o início se deve ser imple­men­ta­do um proces­so de licita­ção ou uma pesqui­sa individual.

Na due diligence (DD) e na negocia­ção da empre­sa, as partes inter­essa­das verifi­cam os riscos que estão a assum­ir com a compra da empre­sa. A partir do Resul­ta­do deste teste é feita uma propos­ta final de compra, que pode ser negocia­da. Se ambas as partes estive­rem de acordo, o resul­ta­do da negocia­ção traduz-se num contra­to de compra e venda da empresa.

Fase de preparação

No decur­so da venda de uma empre­sa, o primei­ro passo da fase de prepa­ra­ção já desem­pen­ha um papel importan­te. Repre­sen­ta uma base decisi­va para o suces­so de todo o proces­so de venda.

Prepa­ra­ção dos document­os de venda

Os invest­i­do­res profi­s­sio­nais recebem muitas ofertas de compra diferen­tes e também tendem a rejeit­ar rapida­men­te uma oferta se os dados não forem claros. Um vende­dor deve, portan­to, aproveit­ar a pouca atenção que recebe na fase de oferta. Por isso, é importan­te infor­ma­ções mais relevan­tes sobre a empre­sa e para criar document­os de infor­ma­ção a partir deles.

A forma mais fácil de preparar a infor­ma­ção é avali­ar os dados inter­nos. Para filtrar os dados mais relevan­tes, é importan­te colocar-se no lugar do compra­dor. Que infor­ma­ções aumen­tam o seu inter­es­se e são realmen­te relevan­tes para o modelo de negócio? Qual é a USP (propos­ta de venda única) e quais são as oportu­ni­d­a­des de crescimento?

Em qualquer caso, o compra­dor deve refle­tir sobre Pontos fortes, pontos fracos, oportu­ni­d­a­des e ameaças ser clari­fi­ca­do. Por conse­guin­te, uma análi­se SWOT pode consti­tuir a base dos document­os de venda.

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Aconsel­ha­men­to e tarefas em matéria de fusões e aquisições

Para muitos empresá­ri­os, a venda da sua empre­sa é um aconte­ci­men­to único na vida. No entan­to, não só está em jogo muito dinhei­ro, como também é neces­sá­rio minimi­zar os riscos de responsa­bil­ida­de. É por esta razão que muitos empresá­ri­os procu­ram um profi­s­sio­nal Consult­oria em fusões e aquisi­ções.

Estes consul­to­res têm muitos anos de experiên­cia em Transac­ções empre­sa­ri­ais e apoiam o empresá­rio com os seus conhe­ci­ment­os especia­liz­ados. As suas tarefas vão desde o alinha­men­to da estra­té­gia de vendas até à revisão jurídi­ca do acordo de compra finalizado.

Desta forma, os empresá­ri­os não só estão prote­gi­dos de erros que poderi­am reduzir o preço de compra, como também podem chegar a um grande número de invest­i­do­res inter­essa­dos no mais curto espaço de tempo possí­vel através da rede de consul­to­res. Indepen­den­te­men­te do facto de um proje­to Venda da empre­sa tem uma neces­si­da­de de tempo extre­ma­men­te eleva­da, que pode ser compri­mi­da de forma inteli­gen­te através de conselheiros.

Ver pedidos de compra verifi­ca­dos de empresários

Estra­té­gia de fusões e aquisições

Para poder escol­her a estra­té­gia correc­ta, os objec­tivos devem ser clara­men­te defini­dos. A questão mais importan­te que um empresá­rio deve colocar a si próprio é: Quero mesmo vender 100% das acções imedia­ta­men­te ou prefi­ro vender as acções passo a passo? E o que é que eu quero vender? Conso­an­te a respos­ta a estas pergun­tas, são diferen­tes os compra­do­res que são postos em causa.

A venda da empresa

Se um empresá­rio já não quiser ter uma parti­ci­pa­ção direta na sua empre­sa, uma venda a 100 % é uma boa opção. E, ao mesmo tempo, uma Venda da empre­sa não um projeto.

Alguns invest­i­do­res estão dispos­tos a pagar a maior parte e até 100 % do preço de compra em dinhei­ro, outros invest­i­do­res prefe­rem um preço de compra que se baseie no desen­vol­vi­men­to futuro da empre­sa. Além disso, os parâme­tros relativos a uma parte do preço de compra devem ser especi­fi­ca­dos de forma tão exacta e concre­ta quanto possí­vel, por escri­to, com todas as opções.

Ambas as partes devem escla­re­cer desde o início se haverá uma fase de transi­ção com o vende­dor para familia­ri­za­ção e qual a duração dessa fase. Na maioria dos casos, o vende­dor e o empresá­rio que trans­fe­re a empre­sa têm de concordar com uma cláusu­la de não concor­rên­cia. Por vezes, até os membros da família são incluí­dos neste acordo de não concorrência.

A suces­são da empresa

No Suces­são de empre­sas Muitos proprie­tá­ri­os de empre­sas que fundaram e construí­ram uma empre­sa têm dificulda­de em aceit­ar que a sua empre­sa possa vir a ser fundi­da com outra empre­sa no futuro. O ideal da conti­nu­a­ção inter­miná­vel da história passa­da para o futuro está incon­sci­en­te­men­te em primei­ro plano.

Os empresá­ri­os familia­res também estão mais dispos­tos a renun­ci­ar ao dinhei­ro se acredi­t­arem que a empre­sa e os empre­ga­dos ficarão em boas mãos e que o adqui­ren­te desen­vol­verá presu­mi­vel­men­te o futuro com um eleva­do senti­do de responsa­bil­ida­de em relação à história.

Este desejo de um ceden­te ou vende­dor também desem­pen­ha um papel numa mudan­ça de geração intra­fa­mi­li­ar. No entan­to, é geral­men­te mais fácil para o ceden­te escla­re­cer e confi­ar nesta importan­te questão no âmbito de valores semel­han­tes e da visão comum das gerações.

Avalia­ção de empresas

O Avalia­ção de empre­sas é uma avalia­ção subjec­ti­va do valor de uma empre­sa. Os modelos são utiliz­ados para deter­minar um preço “justo” para uma empre­sa a partir de vários dados da empre­sa. O preço “justo” de uma empre­sa a partir de vários dados da empresa.

Os métodos de avalia­ção mais importan­tes na aquisi­ção de uma empre­sa são o método dos fluxos de tesouraria actua­liz­ados, o método do valor dos lucros capita­liz­ados, o método do valor subto­tal e o método dos múltiplos.

Nos métodos do fluxo de caixa atualiz­ado e dos ganhos capita­liz­ados, os fluxos de caixa futur­os estima­dos ou os exceden­tes anuais são descon­ta­dos e adicio­na­dos. No método do valor subto­tal, é estima­do o valor de todos os activos (faz senti­do em modelos de negócio em que os activos fixos são mais valio­sos do que os ganhos).

No método dos múlti­plos, os números-chave da empre­sa, como o capital próprio, o volume de negóci­os ou o lucro, são multi­pli­ca­dos por valores comuns para obter uma estima­ti­va aproxi­ma­da do valor da empre­sa. O método simpli­fi­ca­do do valor dos lucros capita­liz­ados com base nos impos­tos, por outro lado, não é adequa­do porque utili­za geral­men­te facto­res que são signi­fi­ca­tiv­a­men­te demasia­do eleva­dos. Lógico do ponto de vista das autori­d­a­des fiscais, não corre­spon­de, no entan­to, ao valor de merca­do habitual.

Empresa processo de venda-CTA-avaliação do valor da empresa - gratuito e confidencial

O valor da empre­sa pode ser aumentado?

Indepen­den­te­men­te das opções previs­tas no direi­to comer­cial para a avalia­ção do balan­ço, se o vende­dor dispuser de tempo sufici­en­te, cada modelo de negócio deve ser exami­na­do em porme­nor quanto ao seu poten­cial de desen­vol­vi­men­to. Depois de muitos anos de ativi­da­de empre­sa­ri­al, a “visão de túnel” muitas vezes obscu­re­ce oportu­ni­d­a­des importan­tes para novos merca­dos, produ­tos, servi­ços ou escalas.

Atual­men­te, em combi­na­ção com a inteli­gên­cia artifi­ci­al, existem excelen­tes ferra­men­tas analí­ti­cas e os vende­do­res podem então ponderar se prefe­rem inves­tir mais 2-3 anos para desen­vol­ver o valor da empresa.

Se estiver planea­da a venda de uma empre­sa, o valor da empre­sa pode ser signi­fi­ca­tiv­a­men­te aumen­ta­do através de uma análi­se especí­fi­ca do modelo empre­sa­ri­al e da estru­tu­ra do balan­ço. Em alter­na­ti­va, o valor da empre­sa pode ser Análi­se SWOT devem ser tidos em conta. Se a empre­sa estiver prote­gi­da contra riscos, por exemplo, com apóli­ces de seguro especiais, o valor da empre­sa pode ser aumen­ta­do. No entan­to, é neces­sá­rio ter em conta os custos inerentes.

Memoran­do de infor­ma­ção / Exposi­ção da empresa

O Nota infor­ma­ti­va, também Exposi­ção da empre­sa ajuda as partes inter­essa­das a obter uma visão global da empre­sa. Para além de uma breve intro­du­ção à história, aos produ­tos e à orien­ta­ção estra­té­gica, são forne­ci­das as seguin­tes infor­ma­ções Facto­res ?duros? e ?suaves? facto­res lista­dos. Os facto­res “duros? são os números da empre­sa com os quais a parte inter­essa­da pode deter­minar o valor da empresa.

Os facto­res “suaves? incluem os pontos que não podem ser quanti­fi­ca­dos ou que só podem ser parcial­men­te quanti­fi­ca­dos. Aqui, por exemplo Níveis de lideran­ça, Ambien­te de merca­do, forma­ção do pesso­al, propos­tas de venda únicas e relações com clientes e forne­ce­do­res descri­to. A análi­se SWOT é uma ferra­men­ta possí­vel para produ­zir esta informação.

Abord­a­gem do compra­dor e fase de comercialização

Dentro das 4 fases do proces­so de venda, a abord­a­gem do compra­dor não deve ser negli­gen­cia­da em nenhu­ma circunstância.

Poten­ciais compra­do­res / suces­so­res da empresa

Uma empre­sa pode ser vendida a diferen­tes tipos de partes inter­essa­das. Cada tipo de compra­dor deve ser abord­ado de forma diferen­te, uma vez que os diferen­tes invest­i­do­res têm também diferen­tes incen­tivos numa transa­ção comercial.

CORE Fluxo de vendas na empresa - potenciais compradores de diferentes grupos

Empre­ga­do interno

Em Aquisi­ção pela adminis­tra­ção (MBO) a direção de uma empre­sa adqui­re as acções da empre­sa, ganhan­do assim o contro­lo sobre a mesma. As MBO são frequen­te­men­te uma mudan­ça geracio­nal planea­da, em que o compra­dor já dispõe de toda a infor­ma­ção sobre a empresa.

Gestor exter­no

Em Gestão da adesão (MBI) um ator exter­no adqui­re o contro­lo da empre­sa. No entan­to, dispõem de muito menos infor­ma­ções sobre a empre­sa. Por conse­guin­te, as negocia­ções sobre o preço de compra são frequen­te­men­te muito mais difíce­is do que no caso de uma RES.

Concor­ren­te / Invest­i­dor estratégico

A aquisi­ção de um concor­ren­te oferece uma série de vanta­gens estra­té­gicas. Assim Relações com clientes e forne­ce­do­res, resul­ta­dos da inves­ti­ga­ção e desen­vol­vi­men­to e a concor­rên­cia é reduzi­da ao mesmo tempo. Além disso, a integra­ção da empre­sa adqui­ri­da na cadeia de valor do invest­i­dor estra­té­gico pode criar siner­gi­as e aumen­tar o valor da empresa.

Invest­i­do­res financeiros

O modelo de negócio Comprar empre­sa para os invest­i­do­res finance­i­ros é reven­der a empre­sa adqui­ri­da numa data poste­ri­or com lucro. Os objec­tivos dos invest­i­do­res finance­i­ros são frequen­te­men­te Empre­sas em fase de arran­que ou em secto­res em cresci­men­to.

Os invest­i­do­res finance­i­ros são frequen­te­men­te fundos de inves­ti­men­to ou empresá­ri­os bem sucedi­dos que já possuem uma grande quanti­da­de de capital. Este capital é invest­i­do em muitas empre­sas, na esperan­ça de que os inves­ti­ment­os em empre­sas de suces­so preva­le­çam e gerem um grande retor­no no futuro.

Pesqui­sa ativa de compra­do­res com o método da lista longa / lista curta

O método Lista Longa/Lista Curta é um proce­di­men­to siste­má­ti­co para Identi­fi­ca­ção e classi­fi­ca­ção dos poten­ciais compra­do­res para a empresa.

A longa lista enume­ra todos os crité­ri­os que um compra­dor deve preen­cher. Com base nesta lista, todos os compra­do­res adequa­dos são identi­fi­ca­dos de forma aproximada.

Os crité­ri­os da lista longa são pondera­dos na lista curta. O resul­ta­do é uma classi­fi­ca­ção dos poten­ciais compra­do­res mais adequa­dos. Estes podem então ser subdi­vi­di­dos de acordo com os crité­ri­os de decis­ão mais importantes. 

Abordar poten­ciais compradores

As classes criadas podem ser utilizadas para direcio­nar poten­ciais compra­do­res. AquiO maior esfor­ço deve ser invest­i­do na O corte­jo dos candi­da­tos da classe mais relevan­te fluirá.

Se não surgir nenhum poten­cial compra­dor na classe mais importan­te, serão inten­si­fi­ca­das as conver­sa­ções com as empre­sas da segun­da e possi­ve­l­men­te da terce­i­ra classe. Uma vez que estes actores estão prova­vel­men­te consci­en­tes de que existem melho­res candi­da­tos à compra, deve ser elabora­da uma estra­té­gia de comuni­ca­ção indivi­du­al para cada grupo-alvo.

Procu­ra passi­va de compra­do­res com uma bolsa de empresas

Enquan­to o método da lista longa/lista curta é utiliz­ado para procurar ativa­men­te poten­ciais adqui­ren­tes, uma bolsa de empre­sas permi­te chamar a atenção dos invest­i­do­res inter­essa­dos numa empre­sa à venda para um vasto leque de invest­i­do­res. Aquisi­ção de empre­sas estão inter­essa­dos. Para o efeito, o empresá­rio ou consul­tor cria um anúncio de vendas anóni­mo. O anúncio deve mencio­nar infor­ma­ções básicas e desper­tar a curiosidade.

Se os invest­i­do­res estive­rem inter­essa­dos, podem então contac­tar o vende­dor ou o consul­tor e conhecê-los. Todos os vende­do­res que preten­dam fazer isto direta e pesso­al­men­te devem pensar no seu anoni­ma­to com antece­dên­cia e considerar quanto tempo o podem manter. Um consul­tor é a seguran­ça perfei­ta para um longo perío­do de anonimato.

Com uma bolsa de empre­sas, recebe anúnci­os quali­fi­ca­dos de partes interessadas

O acordo de confidencialidade

É impos­sí­vel vender uma empre­sa sem uma troca de infor­ma­ções entre o compra­dor e o vende­dor. A Acordo de não divul­ga­ção (NDA) tem por objetivo impedir o poten­cial compra­dor de trans­mit­ir ou publi­car as infor­ma­ções recebidas.

Embora as empre­sas publi­quem todos os anos as suas demons­tra­ções finance­i­ras anuais, estas não incluem muita infor­ma­ção sensí­vel. E, funda­men­tal­men­te, uma inten­ção aberta de venda consti­tui um risco poten­cial para um vendedor.

Se, por exemplo, os contra­tos com os forne­ce­do­res caírem nas mãos de um concor­ren­te, este último pode utili­zá-los para deter­minar os custos exactos de fabri­co do produ­to produ­zi­do e inici­ar uma guerra de preços. Por conse­guin­te, os dados sensí­veis só devem ser partil­ha­dos após um acordo de confi­den­ci­al­i­da­de e uma clari­fi­ca­ção vincu­la­ti­va de um inter­es­se de inves­ti­men­to sustentável. 

Audito­ria e negocia­ção de empresas

Nenhu­ma compra de uma empre­sa pode ser concluí­da sem contro­los exaus­tivos. Estes consti­tuem pilares importan­tes no decur­so de um proces­so de compra e para deter­minar o preço final de compra da empresa.

A devida diligência

No Diligên­cia devida é um proces­so de due diligence que deve ser especi­fi­ca­men­te prepa­ra­do com uma infini­da­de de pergun­tas da parte inter­essa­da. O objetivo é Riscos econó­mi­cos, fiscais e juríd­icos da aquisi­ção de uma empre­sa para identificar.

Para o efeito, o poten­cial compra­dor tem acesso a um conjun­to de dados da empre­sa, o chama­do “data room”. À medida que as negocia­ções avançam e as questões do compra­dor se aprofun­dam, esta sala de dados pode ser alargada.

A diligên­cia devida é maiori­ta­ria­men­te realizada pelo vende­dor e é orien­ta­da para as neces­si­d­a­des do poten­cial compra­dor. No caso das grandes empre­sas, uma exceção pode ser uma Diligên­cia devida do forne­ce­dor ser.

Se os riscos e proble­mas forem identi­fi­ca­dos através da DD antes de se inicia­rem as negocia­ções finais do contra­to com um poten­cial compra­dor, estes podem ser comuni­ca­dos ao poten­cial compra­dor duran­te as negocia­ções ou corri­gi­dos nessa altura. Uma due diligence pormen­orizada e funda­men­tal acaba por prote­ger ambas as partes de possí­veis riscos de recla­ma­ção após uma compra.

A venda de uma empre­sa do ponto de vista fiscal

Os impos­tos são uma questão importan­te na venda de uma empre­sa. Isto porque, por um lado, os impos­tos podem ser incor­ri­dos quando o contro­lo de uma empre­sa é trans­fer­ido e, por outro lado, os vende­do­res já tentam desco­brir, duran­te a devida diligên­cia, como podem evitar futur­os impostos.

Se uma empre­sa for trans­mit­i­da no seio da família, uma Impos­to sobre as doações para o novo empresá­rio se a empre­sa for trans­mit­i­da a um preço inferi­or ao valor da empre­sa. O poten­cial compra­dor, por outro lado, verifi­ca qual a forma jurídi­ca que lhe permi­te poupar impos­tos. Certas formas jurídi­cas e conste­la­ções contra­tuais podem ajudar ambas as partes a poupar impostos.

A lista de verifi­ca­ção da devida diligência

A diligên­cia prévia envol­ve a utili­za­ção de document­os nos domíni­os das demons­tra­ções finance­i­ras, impos­tos, finan­cia­men­to, análi­se da concor­rên­cia, vendas, marke­ting, compras e logísti­ca, organi­za­ção empre­sa­ri­al, RH, terrenos e edifí­ci­os e direi­to das sociedades.

Em princí­pio, os document­os devem refle­tir integral­men­te os últimos 3-5 anos. Duran­te Balan­ços finance­i­ros anuais e análi­ses de merca­do para avalia­ções de empre­sas são utiliz­ados, todos os Contra­tos (acordo de accio­nis­tas, contra­tos com clientes e forne­ce­do­res, contra­tos de trabal­ho) revis­tos quanto aos riscos juríd­icos tornar-se.

A trans­mis­são comple­ta de todos os document­os importan­tes é parti­cu­lar­men­te importan­te para o vende­dor. A responsa­bil­ida­de é trans­fer­ida para todos os riscos que eram do conhe­ci­men­to do compra­dor. Em caso de reten­ção de infor­ma­ções, o vende­dor também deve ser responsa­bi­liz­ado após a venda da empresa.

Veja o nosso Lista de contro­lo da diligên­cia devida para saber mais sobre o que será testa­do em pormenor.

Contra­to e conclusão

A última etapa do proces­so de venda de uma empre­sa são as dispo­si­ções contra­tuais. Embora o proces­so de venda esteja a chegar ao fim, é neces­sá­rio prestar atenção. Muitas vezes, nesta fase, existe uma forte tensão emocio­nal de ambas as partes. A comuni­ca­ção adequa­da assume, assim, um signi­fi­ca­do parti­cu­lar­men­te importan­te para conse­guir a assina­tu­ra final.

Transa­ção de activos ou transa­ção de acções?

A trans­ferên­cia de uma empre­sa pode efetu­ar-se de duas formas diferen­tes. Em Transa­ção de activos a empre­sa vende activos indivi­duais ao compra­dor. Todos os activos devem ser regista­dos e trans­fer­idos individualmente.

Na práti­ca, isto é muitas vezes difícil, especial­men­te se os activos incor­pó­re­os tiverem de ser trans­fer­idos, uma vez que todo o preço de compra tem de ser dividi­do entre os activos indivi­duais. Para além dos activos, os passi­v­os também podem ser transferidos.

Em Partil­har negócio por outro lado, não são os activos mas as acções da empre­sa que são trans­fer­idas. Isto signi­fi­ca que o contro­lo da empre­sa, incluin­do todos os activos e passi­v­os, passa do vende­dor para o comprador.

A transa­ção de activos oferece a possi­bil­ida­de de adquir­ir apenas certas partes de uma empre­sa. Desta forma, o compra­dor pode minimi­zar o risco de responsa­bil­ida­de ao não assum­ir certas responsa­bil­ida­des. Por outro lado, as despe­sas de uma transa­ção de activos podem ser signi­fi­ca­tiv­a­men­te mais eleva­das em termos de porme­nor e os contra­tos com clientes ou forne­ce­do­res podem estar sujei­tos a um risco de rescis­ão duran­te o processo.

Leia mais sobre o assun­to no nosso artigo técni­co Acordo de Acções vs. Acordo de Activos.

O proces­so de concurso

O proce­di­men­to de concur­so é um proces­so em que o propo­nen­te mais eleva­do pode ser deter­mi­na­do de entre as partes inter­essa­das. Para o efeito, numa primei­ra fase, todas as partes inter­essa­das são convi­da­das a apresen­tar uma propos­ta não vincu­la­ti­va. Com base nessas ofertas, o vende­dor seleccio­na os invest­i­do­res mais promissores.

Numa segun­da fase, estes recebem um acesso alarg­ado aos dados inter­nos e podem assim apresen­tar uma propos­ta vincu­la­ti­va. Na fase final, aqueles que apresent­aram as melho­res propos­tas têm acesso ao Infor­ma­ções mais confi­den­ciais. Seguem-se negocia­ções contra­tuais com as partes inter­essa­das. Este proce­di­men­to está clara­men­te estru­tu­ra­do e pode ser imple­men­ta­do num perío­do de tempo gerível.

A Carta de Intenções

O Carta de Inten­ções (Carta de Inten­ções antes de uma DD futura) é um instru­men­to importan­te nas negocia­ções contra­tuais. Ambas as partes regis­tam as suas inten­ções mais importan­tes em porme­nor e por escri­to. Desta forma, é possí­vel deter­minar, numa fase inicial, se é possí­vel chegar a um acordo.

O acordo de compra da empresa

Se o compra­dor e o vende­dor conse­gui­rem chegar a acordo duran­te a negocia­ção do contra­to, o Acordo de compra da empre­sa é redigi­do. Este descreve todos os pontos negocia­dos, como o número de acções da empre­sa adqui­ri­das (no caso de uma transa­ção de acções) e o preço de compra.

Embora um acordo de compra e venda de uma empre­sa seja, em princí­pio não está vincu­la­do a nenhu­ma forma especí­fi­caNo entan­to, algumas partes do contra­to, como as acções de uma socie­da­de de responsa­bil­ida­de limita­da ou os bens imóveis, podem exigir uma certi­fi­ca­ção notarial.

A Cláusu­la de Ganho de Vida

Uma compo­nen­te importan­te de um acordo de compra de uma empre­sa é a Ganhar fora Cláusu­la. Para além do preço de compra, esta cláusu­la garan­te ao vende­dor um preço adicio­nal relacio­na­do com o desem­pen­ho. O compra­dor e o vende­dor chegam a acordo sobre esta cláusu­la, Condi­ções e montan­te dos pagament­os poste­rio­res e comple­men­ta­res, empre­sa.

Este pagamen­to basea­do no desem­pen­ho serve, em muitos casos, como um compro­mis­so no caso de expec­ta­tiv­as de preços muito diver­gen­tes ou de riscos no desen­vol­vi­men­to futuro. Serve também como motiva­ção adicio­nal se o empresá­rio conti­nu­ar a trabal­har para a empresa.

Encer­ra­men­to da transa­ção - assina­tu­ra e encerramento

A última etapa da venda da empre­sa é a assina­tu­ra do contra­to e o seu cumpri­men­to. Encer­ra­men­to. A trans­ferên­cia das acções da empre­sa tem lugar quando todas as condi­ções contra­tuais neces­sá­ri­as, por exemplo, o pagamen­to do preço de compra, tiverem sido cumpridas.

Guia especializado gratuito da KERN para vender uma empresa

Pode encon­trar infor­ma­ções mais pormen­orizadas e dicas úteis no nosso guia para vender uma empresa.