O fundador da KERN, Nils Koerber, e o seu especialista em sucessão de empresas familiares

Suces­são empre­sa­ri­al empre­sa familiar

6 armadil­has e soluções: O nosso guia para empre­sas familiares

Quando se trata de Suces­são de empre­sas nas empre­sas familia­res, o proces­so pode ser complexo e cheio de poten­ciais armadil­has. Como diz o ditado: Aqueles que não planeiam, planeiam falhar”.

Por conse­guin­te, é importan­te que as famíli­as Considerar todos os aspec­tos da suces­são empre­sa­ri­alpara assegurar uma transi­ção bem sucedi­da. Neste artigo, anali­sa­mos alguns dos proble­mas mais comuns que surgem aquan­do da trans­ferên­cia de empre­sas familia­res. E apresen­ta­mos-lhe possí­veis soluções no nosso guia complexo.

Como está a evoluir o merca­do das suces­sões de empresas?

Na KERN temos desen­vol­veu o seu próprio estudo de acomp­an­ha­men­to a nível nacio­nal. Analisá­mos mais detalha­da­men­te os grupos etári­os dos proprie­tá­ri­os e o número de empre­sas nos distri­tos da câmara alemã.

A situa­ção é mais grave do que se pensa no dia a dia.  Do nosso ponto de vista, os responsá­veis políti­cos ainda não recon­he­ceram os proble­mas decor­ren­tes da vaga de suces­são empre­sa­ri­al nas empre­sas familia­res e os proble­mas econó­mi­cos daí resultantes.

Devido ao enorme grau de peque­nez das empre­sas e das estru­tu­ras, este proces­so de progres­são não é parti­cu­lar­men­te perce­tí­vel. Mais de 90 % das empre­sas alemãs têm menos de 25 trabal­ha­dores. E se amanhã desapa­re­ce­rem, só se dará conta disso anos e anos mais tarde. maior ritmo de destrui­ção das empre­sas realmen­te nas conse­quên­ci­as. Se a mudan­ça geracio­nal nas nossas empre­sas familia­res não for bem sucedi­da, a nossa prospe­ri­da­de estará ameaçada.

Gráfico sobre o planeamento da sucessão nas empresas familiares

Uma abord­a­gem de solução

Não existe uma solução única que o faça feliz. Na KERN, pensa­mos que muitas das Princí­pio da responsa­bil­ida­de pesso­al. Se os empresá­ri­os levarem realmen­te a sério a questão da suces­são e a encara­rem como o maior desafio empre­sa­ri­al por excelên­cia, uma grande parte de todos os proble­mas de suces­são nas empre­sas familia­res deverá poder ser resolvida.

Mas tenho de o querer e de me envol­ver. Com tempo, também, porque as suces­sões empre­sa­ri­ais raramen­te são bem sucedi­das sob pressão.

Consult­oria estra­té­gica de suces­são: a chave para o suces­so das empre­sas familiares

A impor­tân­cia de uma estra­té­gia Consel­hos de suces­são não pode ser sobre­sti­ma­do, especial­men­te na comple­xi­da­de das empre­sas familia­res. Este aconsel­ha­men­to vai muito além de meros números e contra­tos e aborda inten­sa­men­te a dinâmi­ca no seio da família empresá­ria, as mudan­ças iminen­tes e as preocu­p­a­ções associa­das à empre­sa familiar.

Pontos-chave do aconsel­ha­men­to em matéria de sucessões

  • Compreen­der a dinâmi­ca da família e da empre­sa: Os consul­to­res preci­sam de recon­he­cer e compreen­der a situa­ção única de cada empre­sa famili­ar. Trata-se de recon­he­cer as relações familia­res, os desafi­os empre­sa­ri­ais e os aspec­tos emocio­nais da sucessão.
  • Desen­vol­vi­men­to de um plano de suces­são perso­na­liz­ado: É funda­men­tal um plano perso­na­liz­ado adapta­do às neces­si­d­a­des e objec­tivos especí­fi­cos da família empresá­ria. Este plano inclui regula­mentos de suces­são claros, responsa­bil­ida­des e um rotei­ro para a trans­ferên­cia de controlo.

Gestão de confli­tos e procu­ra de soluções: É frequen­te surgi­rem confli­tos no seio da família que podem compli­car o proces­so de trans­ferên­cia. O aconsel­ha­men­to deve ajudar a identi­fi­car esses confli­tos e a encon­trar soluções.

Apoio de especialistas

Suces­são de empre­sas é extre­ma­men­te complexo. Aqui Questões jurídi­cas, econó­mi­cas, fiscais e emocio­nais ser focaliz­ado. E todos os aspec­tos estão finamen­te interligados.

Como proprie­tá­rio de uma empre­sa, não posso nem tenho de saber tudo sozin­ho, e devo Peritos para este domínio especial. Compan­hei­ros que têm exata­men­te esta experiên­cia e, como num passeio exigen­te nas montan­has, levar-me em seguran­ça até ao desti­no como guia de montan­ha. Sem aciden­tes e, ideal­men­te, também sem desvios.

Imagem com ligação para consulta inicial gratuita da KERN
Solici­te a sua consul­ta inicial gratuita

6 Armadil­has comuns na suces­são de empre­sas familiares

Desde a forma como a direção que se vai refor­mar planeia a refor­ma até à forma de lidar com questões emocio­nais, existem algumas questões comuns quando se trata de suces­são em empre­sas familia­res. Armadil­has que devem ser evita­daspara que a transi­ção decor­ra sem problemas.

Gráfico dos 6 obstáculos à sucessão empresarial nas empresas familiares

1 Plano de suces­são pouco claro

Uma das armadil­has mais comuns na suces­são de empre­sas familia­res é um planea­men­to de suces­são pouco claro. Sem um Defini­ção de uma estra­té­gia para a trans­ferên­cia da empre­sa para uma nova direção, pode ser difícil para as famíli­as assegurar uma transi­ção suave da proprie­da­de e da gestão.

Planos de suces­são pouco claros podem dar origem a mal-enten­di­dos entre os membros da família, Má tomada de decis­ões e hostil­ida­de entre os membros da família chumbo. É importan­te que as empre­sas familia­res criem um plano claro que defina quem vai assum­ir a direção da empre­sa, como vai desem­pen­har o seu papel e quais as responsa­bil­ida­des envol­vi­das. Isto requer conver­sas abertas e clare­za sobre as neces­si­d­a­des de todos os envol­vi­dos no processo.

2 Falta de envol­vi­men­to da família

A falta de envol­vi­men­to da família é também um cenário proble­má­ti­co comum. Sem o empen­ha­men­to total de todos os membros da família envol­vi­dos, pode ser difícil Planea­men­to da suces­são sem proble­mas e uma transi­ção bem sucedi­da de uma geração para a outra.

É importan­te que os proprie­tá­ri­os de empre­sas familia­res garan­tam que os princi­pais membros da família sejam envol­vi­dos o mais cedo possí­vel na tomada de decis­ões e na Comuni­ca­ção sobre o planea­men­to da suces­são estar envol­vi­do. Isto ajudará a criar um ambien­te em que todos compreen­dem o seu papel e responsa­bil­ida­de no proces­so e podem trabal­har em conjun­to para obter um resul­ta­do positivo.

Ou torna-se claro, numa fase inicial, que uma suces­são no seio da família não será possí­vel e a procu­ra de uma solução exter­na torna-se premente.

Nils Koerber sobre a comuni­ca­ção duran­te a mudan­ça geracio­nal no seio da família e para o mundo exterior

3 Falta de aconsel­ha­men­to profi­s­sio­nal e de conhe­ci­ment­os especializados

Uma das armadil­has mais comuns na suces­são de empre­sas familia­res é a Falta de aconsel­ha­men­to profi­s­sio­nal e objetivo e de conhe­ci­ment­os especia­liz­ados. O planea­men­to da suces­são exige uma compreensão das questões jurídi­cas, finance­i­ras, econó­mi­cas e fiscais, bem como um plano claro para o futuro da empresa.

Além disso, devido à inexpe­riên­cia e à falta de compreensão, as famíli­as podem não ter os recur­sos neces­sá­ri­os para facili­tar uma transi­ção bem sucedi­da. Os consel­hei­ros profi­s­sio­nais que não estão emocio­nal­men­te envol­vi­dos podem ajudar nesta altura críti­ca. Prestar uma assis­tên­cia inestimá­vel e prestar um apoio valio­so para ating­ir os objectivos.

Só a “tradu­ção” e a “inter­pre­ta­ção” numa família, neste proces­so, é de extre­ma importância.

4 Não definir clara­men­te os domíni­os de responsabilidade

Uma das armadil­has mais comuns na suces­são de empre­sas é a omissão, Definir clara­men­te as áreas de responsa­bil­ida­de. Sem responsa­bil­ida­des e expec­ta­tiv­as clara­men­te defini­das, pode ser difícil para os membros da família saberem exata­men­te o que cada pessoa tem de fazer para garan­tir o suces­so da empresa.

E se a família não o compreen­de, como é que os empre­ga­dos o podem compreender?

Esta falta de clare­za pode levar à confusão e, em última análi­se, a uma Quebra de comuni­ca­ção entre os membros da família o que, por sua vez, pode levar ao agrava­men­to das dispu­tas de papéis e responsa­bil­ida­des. Também aumen­ta o risco de tarefas importan­tes não serem realizadas ou serem realizadas incorretamente.

E quando os empre­ga­dos deixam a empre­sa frustra­dos por causa de tanta ambigui­da­de, os danos já são maiores à partida.

5 Expec­ta­tiv­as irrealistas

Não raramen­te, as expec­ta­tiv­as irrea­lis­tas relativ­a­men­te à transi­ção de uma geração para a seguin­te são também uma questão contro­ver­sa. Por exemplo, esperam Uma transi­ção suave e atempa­daquando, na reali­da­de, podem ser neces­sá­ri­os vários anos para imple­men­tar um plano de suces­são bem sucedido.

Além disso, os membros da família podem ter ideias diferen­tes sobre a forma como a empre­sa deve ser gerida e o papel que cada indiví­duo deve desem­pen­har na nova estru­tu­rao que pode dar origem a diferen­ças de opinião e desacordos.

Por último, os membros da família podem não compreen­der as suas própri­as funções e responsa­bil­ida­des no âmbito da empre­sa ou não têm experiên­cia sufici­en­tepara a gerir eficaz­men­te, o que pode ser difícil para os proprie­tá­ri­os e gestores.

Se dedicar algum tempo a definir expec­ta­tiv­as realis­tas sobre os papéis dos gesto­res e dos proprie­tá­ri­os e desen­vol­ver um plano de suces­são abran­gen­te, pode fazer com que o Gerir com êxito a transi­ção de uma empre­sa famili­ar.

6 Sem prepa­ra­ção para a reforma

Sem um plano adequa­do, mesmo o chefe sénior pode enfren­tar proble­mas após a mudan­ça de geração. A Os planos de refor­ma devem ser cuidado­sa­men­te prepa­ra­dospara garan­tir, por exemplo, uma seguran­ça finance­i­ra adequa­da para o sénior e a sua família nos anos vindou­ros. Ao mesmo tempo, esta seguran­ça não deve sobre­car­re­gar o desem­pen­ho finance­i­ro da empresa.

Além disso, é importan­te os poten­ciais efeitos fiscais devem ser tidos em conta, associa­dos ao planea­men­to da refor­ma e do patrimó­nio, bem como outros facto­res como a gestão da liqui­dez e a distri­bui­ção dos activos. Negli­gen­ci­ar até mesmo um destes aspec­tos pode levar ao fracas­so da suces­são empre­sa­ri­al e deixar para trás erros dispen­dio­sos que poderi­am ter sido evita­dos com um planea­men­to adequado.

Organi­zar o proces­so de suces­são: 5 passos e decis­ões na fase de transição

Agora que os desafi­os e as armadil­has da suces­são nas empre­sas familia­res foram salien­ta­dos, é essen­cial anali­sar em porme­nor a organi­za­ção do próprio proces­so de suces­são. Este proces­so é mais do que uma simples trans­ferên­cia formal; requer um planea­men­to cuidado­so, uma comuni­ca­ção clara e decis­ões estratégicas.

Etapas importan­tes do proces­so de sucessão

  1. Inven­tá­rio e objec­tivos: Em primei­ro lugar, a situa­ção atual da empre­sa e a sua posição no merca­do devem ser anali­sa­das em porme­nor. Ao mesmo tempo, os objec­tivos da suces­são devem ser clara­men­te defini­dos. O que deve ser alcan­ça­do com a suces­são? Trata-se de manter a empre­sa famili­ar, de expan­são ou de reori­en­ta­ção estratégica?
  2. Seleção dos suces­so­res: Um passo funda­men­tal é a seleção de um suces­sor adequa­do. Esta seleção pode incluir membros da família da empre­sa ou candi­da­tos exter­nos a um Adesão dos gesto­res. A decis­ão deve basear-se nas compe­tên­ci­as, na visão da empre­sa e na vonta­de de assum­ir o controlo.
  3. Elabora­ção de um plano de transi­ção: Deve ser elabora­do um plano pormen­oriz­ado para a transi­ção. Este plano inclui os prazos, a trans­ferên­cia de responsa­bil­ida­des e a forma como a fase de transi­ção será organizada. Uma transi­ção gradu­al pode ajudar a garan­tir a estabil­ida­de da empresa.
  4. Aspec­tos juríd­icos e finance­i­ros: Todos os aspec­tos juríd­icos e finance­i­ros da suces­são devem ser cuidado­sa­men­te plane­a­dos. Isto inclui Avalia­ções de empre­sasquestões fiscais e a redação de contra­tos de compra e venda ou de transferência.
  5. Orien­ta­ção e apoio duran­te a transi­ção: Duran­te a transi­ção, é importan­te que tanto o ceden­te como o cessi­oná­rio recebam apoio. Este apoio pode ser presta­do por consul­to­res inter­nos ou peritos externos.

Exemplo fictí­cio

Imagi­ne­mos que uma empre­sa famili­ar do sector trans­forma­dor está a plane­ar passar para a segun­da geração. O atual diretor execu­tivo, membro fundador, quer refor­mar-se e a sua filha vai assum­ir a direção da empre­sa. Ela tem ideias novas, mas precisa de apoio para assum­ir as responsa­bil­ida­des de gestão. Um plano de transi­ção estru­tu­ra­do que inclua forma­ção para a filha, bem como uma redução gradu­al das responsa­bil­ida­des do atual Diretor Execu­tivo, poderia ser o ideal.

Porque é que os empresá­ri­os familia­res consideram a mudan­ça geracio­nal tão difícil?

Desafios para os empresários seniores na sucessão de empresas

Basica­men­te, há três razões pelas quais é tão difícil deixar as transferências:

  1. O empresá­rio não tem uma visão ou um objetivo para o futuro. Esta seria a motiva­ção decisi­va para este passo importan­te. O que é que devo esperar e porque é que hei-de deixar ir se nada está “à espera” de mim?
  2. Muitos dirigen­tes de empre­sas sentem também que eles própri­os estão a ser postos em causa com a trans­ferên­cia. E não impor­ta se vende­mos a empre­sa ou a passa­mos para a geração seguinte.
  3. Ausên­cia de medidas de precau­ção ou medidas de precau­ção incom­ple­tas. Os proprie­tá­ri­os de peque­nas empre­sas, em parti­cu­lar, têm dificulda­de em ganhar a vida.

O princí­pio da responsa­bil­ida­de pessoal

Qualquer pessoa que tenha trabal­ha­do de forma responsá­vel no seu “siste­ma”, dia após dia, duran­te muitos anos, ou mesmo décadas. A empre­sa raramen­te dedica tempo para É altura de fazer estas pergun­tas de peso.

No entan­to, do nosso ponto de vista, é preci­sa­men­te Princí­pio da responsa­bil­ida­de pesso­al, que é vivido de forma empreen­de­do­ra na vida quoti­dia­na. No entan­to, é muitas vezes esque­ci­do no planea­men­to muito priva­do da vida. Parece um pouco invul­gar, mas é realmen­te difícil para os empresá­ri­os senio­res. É como apren­der algo novo. Olhar para algo descon­he­ci­do. Mesmo que seja eu próprio.

Recomen­da­mos que cada dador faça uma pausa na vida quoti­dia­na duran­te 1 a 2 dias e se inter­ro­gue no seu próprio silêncio.

  1. O que é que me dá prazer duradou­ro hoje e no futuro?
  2. O que poderá signi­fi­car a minha solução de sucessão?
  3. Quem sou eu quando deixar de ser empresá­rio e o que é que me espera?
  4. E o que tenho de fazer para ating­ir estes objectivos?

Suces­são da empre­sa através dos própri­os filhos

O ideal é que as crian­ças saibam e possam sentir que um Assum­ir o contro­lo da quinta dos pais pode ser realmen­te volun­tá­rio. Posso, mas não tenho de o fazer. E não há dramas de relacio­na­men­to entre pais e filhos ou mesmo desis­tên­cia de amor. Enquan­to crian­ça, sou realmen­te livre de decidir se me sinto chama­do a fazê-lo.

E o mesmo se aplica aos pais, as pesso­as que entre­gam uma empre­sa. Os filhos também devem dar o seu contri­bu­to na sua educa­ção e quali­fi­ca­ção para que a empre­sa receba a perso­nal­ida­de de lideran­ça de que neces­si­ta para o novo futuro.

A empre­sa que alimen­ta toda a gente tem requi­si­tos para a futura lideran­ça. Que quali­da­des são neces­sá­ri­as na lideran­ça? E será que é de facto a nova geração que resol­verá com suces­so esta tarefa no futuro?

As crian­ças estão prepa­ra­das para alinhar a sua educa­ção e quali­fi­ca­ções com este objetivo?

E, em função da sua evolu­ção, os pais devem também ter a liberda­de de decidir de forma diferen­te, se neces­sá­rio, e vender a sua empresa.

Isto é algo que ambas as partes têm de aceitar.

Quando as crian­ças não querem, não podem ou não são autorizadas a

Uma tendên­cia que, de acordo com as nossas estima­tiv­as, é atual­men­te O quoti­dia­no de cerca de 60 % das empre­sas familia­res alemãs é.

Se for certo que não se pode esperar nenhu­ma solução no seio de uma família na mudan­ça de geração, o Venda da empre­sa é defini­tiv­a­men­te uma boa alternativa.

Isso não signi­fi­ca que algo não funcio­ne, mas que a história não pode conti­nu­ar a ser escri­ta na respec­ti­va família. No entan­to, há muitos outros indiví­du­os ou empre­sas que estão certa­men­te inter­essa­dos numa solução de suces­são exter­na. E por detrás deles estão normal­men­te outras famíli­as, a maioria delas.A classe média fica assim nas mãos das famíli­as e a cultu­ra especí­fi­ca das empre­sas familia­res é trans­fer­ida para uma nova família.

Quais são as alter­na­tiv­as a uma mudan­ça de geração no seio da família?

Na fase de suces­são da empre­sa, as empre­sas familia­res enfren­tam desafi­os complexos que afectam tanto os aspec­tos empre­sa­ri­ais como os pesso­ais. Sobre­tu­do quando os filhos não têm a oportu­ni­da­de ou o desejo de assum­ir a empre­sa famili­ar, surgem dificuld­ades especí­fi­cas que têm de ser resolvidas.

Desafi­os emocio­nais e como os ultrapassar

  • Deixar de lado o trabal­ho da vida: Para muitos fundado­res, a empre­sa faz parte da sua ident­i­da­de. A ligação emocio­nal pode dificul­t­ar o abando­no da empre­sa. É aqui que pode ser útil procurar aconsel­ha­men­to exter­no para garan­tir uma visão objeti­va e facili­tar o proces­so de transição.
  • Confli­tos no seio da família: É frequen­te surgi­rem tensões quando se trata de suces­são. A comuni­ca­ção aberta e o envol­vi­men­to de todos os membros da família no proces­so são essen­ciais. A media­ção de consel­hei­ros exter­nos pode dar apoio neste domínio.

Soluções estra­té­gicas para o planea­men­to da sucessão

  • Criação de uma equipa de transi­ção: Uma equipa inter­di­sci­pli­nar compos­ta por peritos inter­nos e exter­nos pode ajudar a tornar o proces­so de transi­ção efici­en­te e suave.
  • Flexi­bil­ida­de no planea­men­to da suces­são: Nem todas as suces­sões empre­sa­ri­ais têm de ser efectua­d­as no seio da família. Opções como Aquisi­ções de empre­sas pelos quadros ou a venda da empre­sa podem ser alter­na­tiv­as viáveis.

Preparar o futuro

  • Adapta­ção à mudan­ça: As empre­sas devem evoluir constan­te­men­te para se mante­rem compe­ti­tiv­as. A nova geração de gesto­res exter­nos pode trazer uma lufada de ar fresco e novas perspectivas.
  • Plane­ar a seguran­ça finance­i­ra: Especial­men­te quando o gestor sénior se refor­ma, é importan­te um planea­men­to finance­i­ro sólido para garan­tir a seguran­ça finance­i­ra tanto do gestor sénior como da empresa.

Quais são as alter­na­tiv­as a uma mudan­ça de geração no seio da família?

Existem basica­men­te duas possibilidades:

  • Por um lado, existe a Venda da empre­sa a um compra­dor exter­no a mencio­nar. Muitas vezes, estes são também empresá­ri­os familia­res. Isto preser­va a cultu­ra empre­sa­ri­al familiar.
  • Por outro lado, existe a possi­bil­ida­de de Venda a um trabal­ha­dor, MBO (Aquisi­ção pela adminis­tra­ção) chamado.

Nils Koerber sobre o livro relativo à suces­são de empresas

Soluções de suces­são com os trabal­ha­dores de uma empresa

A chama­da Aquisi­ção pela adminis­tra­ção Muitas vezes, as MBO facili­tam mesmo a suces­são. O execu­tivo conhe­ce a empre­sa e, por conse­guin­te, não neces­si­ta de qualquer forma­ção. Afinal de contas, os quadros superio­res da empre­sa em questão conhe­cem a entida­de desde a FF e gozam normal­men­te da confian­ça dos empre­ga­dos, clientes e fornecedores.…

Ambas as partes, o ceden­te e o cessi­oná­rio, sabem o que esperar e o que é importante.

Ao mesmo tempo, o finan­cia­men­to de uma transa­ção também tornam essa solução parti­cu­lar­men­te difícil.

Nem todos os trabal­ha­dores de uma empre­sa famili­ar dispõem de meios priva­dos e podem criar o seu próprio finan­cia­men­to. Se o ceden­te não estiver prepa­ra­do para ajudar, a suces­são inter­na da empre­sa não funcionará.

Opções de financiamento

Existem muitas possi­bil­ida­des diferen­tes. Mencio­na­mos dois modelos como abord­a­gens escol­hi­das com muita frequência:

  1. Parte do Preço de compra é designa­do como um empré­s­ti­mo do vende­dor e, assim, o ceden­te torna-se um parce­i­ro finance­i­ro adicio­nal do cessi­oná­rio, para além de um banco.
  2. As acções são trans­fer­idas passo a passo ao longo dos anos. O suces­sor pode assim tentar obter ele próprio uma parte do finan­cia­men­to. Natur­al­men­te, estes modelos também têm os seus riscos. Estes devem ser pondera­dos em relação a uma suces­são exter­na por compra­do­res externos.

Conclusão

A suces­são numa empre­sa famili­ar é um proces­so importan­te que, devido à Comple­xi­da­de da dinâmi­ca famili­ar pode ser um desafio.

As armadil­has incluem objec­tivos desal­in­ha­dos entre gerações, papéis e responsa­bil­ida­des pouco claros, dificuld­ades na trans­ferên­cia de proprie­da­de e contro­lo, falta de comuni­ca­ção e confian­ça entre os membros da família, planea­men­to finance­i­ro inade­qua­do e falta de estru­tu­ra jurídica.

Com uma reflexão e um planea­men­to cuidado­sos estas armadil­has podem ser evita­das e a transi­ção para a próxi­ma geração de líderes pode ser bem sucedida.

FAQ - Respos­tas breves a pergun­tas importan­tes sobre o tema

O que deve ser tido em conta na suces­são de empre­sas?

É importan­te um planea­men­to atempa­do, a clari­fi­ca­ção dos aspec­tos juríd­icos e finance­i­ros, o envol­vi­men­to de todos os membros da família e empre­ga­dos relevan­tes e a defini­ção de um plano de trans­ferên­cia claro. Deve também ser considera­do se e como a cultu­ra e os valores da empre­sa devem ser preservados.

Como é que entre­go uma empre­sa?

A trans­ferên­cia inclui a avalia­ção da empre­sa, o desen­vol­vi­men­to de um plano de suces­são, a seleção de um suces­sor, o escla­re­ci­men­to de questões fiscais e jurídi­cas e a trans­ferên­cia gradu­al das responsa­bil­ida­des. É igual­men­te importan­te ter em conta a compo­nen­te emocio­nal da transferência.

Quando é que se fala de uma empre­sa famili­ar?

Uma empre­sa famili­ar é uma empre­sa em que a maior parte do poder de decis­ão está nas mãos de uma família. Vários membros da família são frequen­te­men­te activos na gestão da empre­sa e existe o desejo de passar a empre­sa para a geração seguinte.

Porque é que o planea­men­to das suces­sões é importan­te?

Um planea­men­to cuidado­so da suces­são garan­te a viabil­ida­de e o suces­so da empre­sa a longo prazo. Ajuda a minimi­zar poten­ciais confli­tos, evita proble­mas juríd­icos e finance­i­ros e assegu­ra uma transi­ção suave.

O que é que torna as empre­sas familia­res bem sucedi­das?

As empre­sas familia­res de suces­so carac­te­rizam-se frequen­te­men­te por valores fortes, uma orien­ta­ção a longo prazo, relações estreitas com clientes e trabal­ha­dores e um eleva­do grau de adapta­bil­ida­de. Combi­nam práti­cas de gestão profi­s­sio­nais com os pontos fortes da coesão familiar.

O que é uma empre­sa famili­ar gerida pelo proprie­tá­rio?

Uma empre­sa famili­ar gerida pelo proprie­tá­rio é gerida direta­men­te por um ou mais membros da família que também são proprie­tá­ri­os da empre­sa. Estas empre­sas carac­te­rizam-se por uma estrei­ta ligação entre a gestão da empre­sa e a propriedade.