Crescimento através do financiamento de uma aquisição de empresa

Aquisi­ção de empre­sas: uma visão geral de todos os subsí­di­os para financiamento

Qualquer pessoa que queira tornar-se empresá­rio precisa de capital. Especial­men­te quando se compra uma empre­sa, a neces­si­da­de de capital é muito maior do que para uma start-up.

Por conse­guin­te, é importan­te conhe­cer as opções de finan­cia­men­to disponí­veis. Além disso, faz senti­do, tirar o máximo partido das suas oportu­ni­d­a­despara obter as condi­ções mais atractivas.

Não tem muito tempo para ler? O nosso artigo num relance:

  • Para aquisi­ções e suces­sões de empre­sas as neces­si­d­a­des de capital e o plano de finan­cia­men­to devem ser cuidado­sa­men­te ponderados

  • Um signi­fi­ca­tivo Combi­na­ção de capital próprio, dívida e progra­mas de finan­cia­men­to Assegu­ra uma base finance­i­ra estável

  • O As negocia­ções de finan­cia­men­to com o banco não têm de ser desagra­dá­veisse seguir as nossas dicas à risca

Deter­minar os requi­si­tos de capital

Com um Aquisi­ção de empre­sas e a compra no contex­to de uma suces­são empre­sa­ri­al, a neces­si­da­de de capital em relação ao preço de compra é o marco mais importan­te. Só quando a neces­si­da­de de capital é conhe­ci­da é que se pode começar a fazer um desen­vol­ver um concei­to de finan­cia­men­to corre­spon­den­te e angari­ar os fundos necessários.

Ao deter­minar os requi­si­tos de capital, é importan­te calcu­lar de forma a que uma futura fase de cresci­men­to ou inves­ti­ment­os após a aquisi­ção cubram também de forma fiável as neces­si­d­a­des de liqui­dez. Na pior das hipóte­ses, se o quadro de finan­cia­men­to for demasia­do reduzi­do, as discus­sões bancá­ri­as terão de ser retoma­das apenas alguns meses após a aquisi­ção. O finan­cia­men­to pós-aquisi­ção não é uma das tarefas mais fáceis para o parce­i­ro finance­i­ro e para o empresá­rio. Se, por outro lado, for mobiliz­ado demasia­do capital para a aquisi­ção da empre­sa, incor­re-se em custos desne­ces­sá­ri­os, por exemplo, sob a forma de juros.

No caso da aquisi­ção de uma empre­sa, as neces­si­d­a­des imedia­tas de capital são normal­men­te mais eleva­das do que no caso de uma nova empre­sa em fase de arran­que. Porque um Aquisi­ção de empre­sas ou a suces­são de empre­sas é mais dispen­dio­sa do que inici­ar uma nova empre­sa. Enquan­to numa nova empre­sa em fase de arran­que as neces­si­d­a­des de capital são repart­idas por um perío­do mais longo, numa aquisi­ção ou suces­são de empre­sas o capital é muito mais inten­si­vo no momen­to da compra. O compra­dor adqui­re uma base comple­ta, como maqui­na­ria, frota de veícu­los, stocks e tem custos de funcio­na­men­to, como salári­os, rendas, etc.

O custo mais eleva­do da aquisi­ção de uma empre­sa é, eviden­te­men­te, o preço de compra. Além disso, podem ser acres­cen­ta­dos os activos fixos (se não estive­rem incluí­dos no preço de compra). Os inves­ti­ment­os que podem ser neces­sá­ri­os, por exemplo, para a moder­ni­za­ção, também devem ser tidos em conta na deter­mi­na­ção das neces­si­d­a­des totais de capital.

A isto acrescem os requi­si­tos de liqui­dez para custos de funcio­na­men­to e de aquisi­ção da possí­vel utili­za­ção dos bens.

Depen­den­do da forma da empre­sa, o compra­dor deve também ter em conta as suas neces­si­d­a­des de capital priva­do. Afinal de contas, as despe­sas de subsis­tên­cia e as obriga­ções priva­das também têm de ser satis­feitas. Regra geral, o empresá­rio (não se aplica às socie­da­des) retira todos os meses um deter­mi­na­do montan­te para fins priva­dos. Este dinhei­ro deixa então de estar disponí­vel para a empre­sa e, no caso de um desen­vol­vi­men­to críti­co da ativi­da­de, a falta de liqui­dez pode causar um estrangulamento.

Avalia­ção de empresas

Para que o vende­dor e o compra­dor cheguem a acordo sobre o preço de compra, faz senti­do efetu­ar uma avalia­ção da empre­sa. Muitas vezes, as ideias das duas partes sobre o valor da empre­sa diver­gem naturalmente.

Para o vende­dor, a empre­sa tem também, normal­men­te, um eleva­do valor emocio­nal. O compra­dor não tem esse valor e, compreen­si­ve­l­men­te, não quer pagar por ele.

Um valor objetivo pode ser deter­mi­na­do através de uma avalia­ção da empre­sa. Pode facilm­en­te utili­zar uma calcu­la­do­ra na Inter­net para fazer um cálcu­lo simples (mas, nesse caso, trata-se apenas do “poleg­ar grosso”) da respec­ti­va empresa.

No entan­to, faz senti­do efetu­ar uma análi­se e um cálcu­lo detal­ha­dos da empre­sa. Isto irá A avalia­ção é deter­mi­na­da princi­pal­men­te com base no método do valor dos ganhos capita­liz­ados, de acordo com a norma recon­he­ci­da IDWS1 ou, no caso das empre­sas artesa­nais, também de acordo com o método AWH. Na Áustria, a avalia­ção baseia-se no parecer de peritos KFS/BW 1.

É importan­te recor­rer a um consul­tor de gestão experi­en­te para efetu­ar uma avalia­ção da empre­sa. Estes estão familia­riz­ados com os proce­di­ment­os relevan­tes e podem deter­minar o valor da empre­sa de forma profi­s­sio­nal e trans­pa­ren­te. Uma avalia­ção bem funda­men­ta­da da empre­sa é também vanta­jo­sa para a contra­ção de um empré­s­ti­mo junto de um banco ou de uma caixa económica.

Utili­ze a nossa avalia­ção do valor da empre­sa com base em mais de 2.000 avalia­ções de empresas.

Finan­cia­men­to da aquisi­ção de uma empre­sa: estru­tu­ras finance­i­ras de base

Quem tem um Comprar empre­sa não só precisa de saber de quanto capital neces­si­ta, mas também como o angari­ar. Existem várias possi­bil­ida­des e diferen­tes estru­tu­ras. Em alguns casos, as transi­ções são fluidas e as diferen­tes formas de finan­cia­men­to não podem ser clara­men­te distin­gui­das umas das outras. Por conse­guin­te, é ainda mais importan­te refle­tir cuidado­sa­men­te e com antece­dên­cia sobre a forma de obter o capital neces­sá­rio para a aquisi­ção da empre­sa. Antes de procurar na Inter­net uma grande quanti­da­de de infor­ma­ção, damos-lhe aqui uma visão global.

Financiamento de aquisições de empresas com estruturas de financiamento de base

Patrimó­nio

No caso de aquisi­ção de uma empre­sa cerca de 10 a 30 por cento de capital próprio (fundos próprios/garantias) deve estar disponí­vel. Isto assegu­ra o finan­cia­men­to de base junto de um banco e facili­ta a obten­ção do capital restan­te. Os progra­mas de finan­cia­men­to exigem frequen­te­men­te um deter­mi­na­do rácio de capital próprio. Os bancos e as caixas econó­mi­cas conce­dem mais facilm­en­te um empré­s­ti­mo com um rácio mais eleva­do (menor risco).

No entan­to, existem também parce­i­ros finance­i­ros que forne­cem formas especiais de capital próprio, que são geral­men­te mais caras do que o finan­cia­men­to bancá­rio clássico.

Capital social

Neste proces­so, os invest­i­do­res exter­nos forne­cem dinhei­ro à empre­sa. E fazem-no sem as garan­ti­as habituais. A parti­ci­pa­ção a longo prazo tem um efeito positivo na notação de crédi­to do compra­dor. Isto refor­ça a base para as negocia­ções com os bancos.

Existem dois tipos de parti­ci­pa­ção numa empre­sa: a parti­ci­pa­ção silen­cio­sa e a parti­ci­pa­ção aberta.

Capital de dívida

O capital alheio é sempre dívida ou passi­vo. O capital alheio pode ser obtido junto de uma grande varie­da­de de mutuan­tes sob diver­sas formas.

Empré­s­ti­mo bancário

A contra­ção de um empré­s­ti­mo junto do banco da empre­sa é o caso clássi­co de um empré­s­ti­mo. Para obter um empré­s­ti­mo no montan­te deseja­do, é absolu­t­amen­te neces­sá­rio um planea­men­to minucio­so e um plano de negóci­os sólido. Além disso, deve ser plane­a­do tempo sufici­en­te, uma vez que o banco exige um deter­mi­na­do tempo de processamento.

Crédi­to ao investimento

Se o empré­s­ti­mo for essen­cial­men­te neces­sá­rio para finan­ci­ar deter­mi­na­dos inves­ti­ment­os após a aquisi­ção da empre­sa, o compra­dor pode contrair um empré­s­ti­mo para investimento.

Existem bancos comer­ciais especiais para o efeito e também opções de finan­cia­men­to públi­co. O montan­te do empré­s­ti­mo deve depen­der das receitas da empre­sa e ser reembols­ado em quatro a sete anos.

Empré­s­ti­mos privados

Com os empré­s­ti­mos priva­dos (por exemplo, na família com os pais ou familia­res e amigos) tudo é possí­vel. Não existem restri­ções quanto ao montan­te do empré­s­ti­mo, prazo, juros, garan­ti­as e reembol­so. No entan­to, é aconsel­há­vel regular contra­tu­al­men­te todas estas condi­ções-quadro. Os contra­tos de crédi­to devem ser sempre celeb­ra­dos por escri­to. É assim que se evitam proble­mas relacio­na­dos com a compra de uma empresa.

Os invest­i­do­res priva­dos podem ser qualquer pessoa que esteja dispos­ta a inves­tir na empre­sa ou no futuro proprie­tá­rio ou acionista.

Empré­s­ti­mo promocional

Estes são apoia­dos por Bancos de fomen­to dos Estados federa­dos e KfW. O objetivo destes bancos é apoiar a criação e a suces­são de empresas.

Conce­dem empré­s­ti­mos subsi­dia­dos pelo Estado e com juros baixos. Um empré­s­ti­mo bonifi­ca­do está disponí­vel em muitas varian­tes diferen­tes. Frequen­te­men­te, existem anos livres de reembol­so no início do prazo do empré­s­ti­mo. Muitos empré­s­ti­mos de incen­tivo oferecem também uma isenção de responsa­bil­ida­de. Isto reduz o risco de incum­pri­men­to para o banco. Além disso, o banco pode estar dispos­to a conce­der um empré­s­ti­mo se as garan­ti­as forem insuficientes.

A maior parte dos crédi­tos de incen­tivo podem ser solici­ta­dos através do banco da empresa.

Capital mezza­ni­ne incl. exemplo

O Capital mezza­ni­ne é uma forma especial de finan­cia­men­to. Repre­sen­ta uma forma híbrida de capital próprio e capital alheio.

Depen­den­do da forma que assume, os bancos avaliam-no como dívida ou capital próprio. Isto aumen­ta a fiabil­ida­de credi­tí­cia, uma vez que aumen­ta o rácio de capital próprio.

Existem diferen­tes formas de capital mezza­ni­ne. A forma mais comum é a parti­ci­pa­ção passiva.

No caso de uma socie­da­de passi­va, um acionis­ta paga uma contri­bui­ção. No entan­to, não recebe quais­quer acções em troca. Em troca da sua contri­bui­ção, recebe uma parte dos lucros ou das perdas. No entan­to, o sócio passi­vo não parti­ci­pa nos activos da empresa.

Também não apare­ce exter­na­men­te, não inter­fe­re na gestão da empre­sa e não tem quais­quer outros direi­tos de co-determinação.

No nosso seminá­rio online sobre aquisi­ções de empre­sas, será prepa­ra­do de forma abran­gen­te para este tema complexo.

Exemplo:

O Sr. Müller gosta­ria de adquir­ir uma empre­sa. A suces­são desta empre­sa custa 500.000 EUR. Ele próprio dispõe de 25.000 EUR em fundos própri­os. Isto corre­spon­de a um rácio de capital próprio de 5 por cento. Este valor é demasia­do baixo para se candi­da­tar a subsí­di­os e a um empré­s­ti­mo do seu banco. Por isso, procu­ra um sócio passivo.

Esta pessoa contri­bui com 100 000 euros para a empre­sa. Este dinhei­ro é considera­do capital próprio, uma vez que o sócio coman­di­tá­rio não tem qualquer parti­ci­pa­ção na empre­sa e também não tem direi­tos ou obriga­ções. Apenas parti­ci­pa nos lucros ou prejuí­zos da empre­sa. A parti­ci­pa­ção é subordinada.

Global­men­te, o Sr. Müller pode agora apresen­tar um rácio de capital próprio de 25%. Este facto refor­ça enorme­men­te a sua capaci­da­de de crédi­to. Isto signi­fi­ca que tem boas hipóte­ses de colmat­ar o défice de finan­cia­men­to restan­te com subsí­di­os e um empréstimo.

Exemplo: Contribuição de sócios passivos para aumentar o rácio de capital próprio

O empré­s­ti­mo ao forne­ce­dor / Empré­s­ti­mo ao fornecedor

Com um Empré­s­ti­mo do vende­dor o empré­s­ti­mo vem direta­men­te do vende­dor da empre­sa. Assim, o vende­dor “adia” uma parte do preço de compra para o compra­dor e actua ele próprio como um banco.

Isto signi­fi­ca que o compra­dor não tem de pagar a totali­da­de do preço de compra no momen­to da aquisi­ção da empre­sa, mas pode pagar parte dele mais tarde ou mesmo em presta­ções. Isto signi­fi­ca um enorme alívio para o compra­dorpois pode utili­zar esse dinhei­ro para outros fins.

O empré­s­ti­mo do forne­ce­dor é também um voto de confian­ça. Mostra que o vende­dor acredi­ta na conti­nu­a­ção da empre­sa. Este facto também tem um efeito positivo no banco, onde poderá ser neces­sá­rio solici­tar um novo empréstimo.

Um empré­s­ti­mo do vende­dor pode/deve também ser contra­tu­al­men­te estru­tu­ra­do como um empré­s­ti­mo subor­di­na­do. Isto signi­fi­ca que o vende­dor só recebe o seu dinhei­ro depois de todos os outros credores.

Este facto é também avalia­do positiv­a­men­te por um banco.

Finan­cia­men­to

O gover­no federal, os Länder, as autori­d­a­des locais e também a UE oferecem numero­sos progra­mas de apoio. Em deter­mi­na­das condi­ções, dispo­ni­bi­lizam dinhei­ro para a aquisi­ção de empre­sas. O objetivo é promo­ver a econo­mia das regiões e garan­tir ou aumen­tar os postos de trabalho.

O finan­cia­men­to públi­co deve ser sempre solici­ta­do antes da aquisi­ção. Não é possí­vel fazê-lo retroativamente.

Podem ser solici­ta­dos os seguin­tes financiamentos:

Subsídios da KERN para aquisições de empresas - KfW Bank
Subvenções KERN para aquisição de empresas - bancos públicos de desenvolvimento

Banco KfW: Capital ERP para empre­sas em fase de arranque

  • São ofereci­dos vários empré­s­ti­mos subor­di­na­dos até 500 000 euros
  • O crédi­to é atribuí­do ao capital próprio
  • Os empresá­ri­os não têm de prestar garantias
  • É exigi­da a responsa­bil­ida­de pessoal
  • O capital social deve ser de 15 por cento
  • Junta­men­te com o capital próprio, podem ser finan­cia­dos até 45% do preço de compra

Bancos públi­cos de desenvolvimento

  • z. Por exemplo, bancos de garantia
  • Empré­s­ti­mo e finan­cia­men­to de acções
  • Emissão de garan­ti­as estatais para apresen­ta­ção ao banco da casa
  • Aumen­to do rácio de capital próprio

As formas de finan­cia­men­to em resumo

A aquisi­ção de uma empre­sa requer um eleva­do montan­te de capital. Nos casos mais raros, este está disponí­vel em fundos própri­os. Mas há muitas possi­bil­ida­des. Tanto o banco da empre­sa como os parce­i­ros comer­ciais, a família, os invest­i­do­res priva­dos e o Estado podem dispo­ni­bi­li­zar fundos. Até o vende­dor da empre­sa é elegí­vel como mutuante.

Depen­den­do do finan­cia­dor, existem muitas formas diferen­tes de finan­cia­men­to. Uma combi­na­ção de diferen­tes formas de finan­cia­men­to é geral­men­te a melhor opção.

Exemplo de financiamento

Como já foi descri­to, o Sr. Müller gosta­ria de um Comprar uma empre­sa com um requi­si­to de capital de 500.000 euros. O sócio entra com 25.000 euros de capital próprio. Um sócio passi­vo contri­bui com 100.000 euros para a empresa.

De segui­da, o Sr. Müller solici­ta um finan­cia­men­to. Recebe mais 200.000 euros através do banco KfW. Não neces­si­ta de qualquer garan­tia para o efeito e este dinhei­ro é também adicio­na­do ao capital próprio.

Atual­men­te, precisa de mais 175.000 euros. Obtém este empré­s­ti­mo do banco da sua empre­sa nas condi­ções deseja­das, sem ter de procurar mais, uma vez que pode demons­trar boa solvên­cia através de anterio­res angaria­ções de fundos.

Exemplo de financiamento completo para a aquisição de uma empresa

11 dicas para falar com um banco

Se quiser pedir um empré­s­ti­mo ao banco para comprar uma empre­sa, tem de estar bem prepa­ra­do. O banco tem de estar conven­ci­do. Porque o banco calcu­la o seu risco de incum­pri­men­to. Quanto mais eleva­do for este valor, mais caro será o empré­s­ti­mo em termos de custos e de reembolso.

1. princí­pi­os de base: carto­gra­fia das garantias

Para melhorar a sua fiabil­ida­de credi­tí­cia pesso­al, pode forne­cer garan­ti­as ao banco. Estas podem consistir, por exemplo, em hipote­cas sobre bens imóveis. Outras formas de garan­tia incluem crédi­tos sobre terce­i­ros, outros activos corpó­re­os, reser­vas de tesouraria e títulos.

Se já não tiver garan­ti­as própri­as, pode também nomear fiado­res. Podem ser parce­i­ros de negóci­os ou amigos e familia­res em parti­cu­lar. Em caso de emergên­cia, eles substi­tuem as responsabilidades.

2. documen­ta­ção completa

Um pedido de empré­s­ti­mo ao banco deve ser bem prepa­ra­do. Quanto mais document­os sobre a empre­sa forem forne­ci­dos ao banco, melhor. Os document­os devem ser bem prepa­ra­dos e reflec­ti­dos e, acima de tudo, transparentes.

O banco preten­de obter uma visão exacta da empre­sa. Tanto sobre o passa­do como sobre o futuro, sob a forma de previsões. Este facto tem uma influên­cia considerá­vel na conces­são de empréstimos.

Para se preparar da melhor forma, é aconsel­há­vel pergun­t­ar, antes da entre­vis­ta com o banco, quais os document­os absolu­t­amen­te necessários.

No entan­to, os seguin­tes document­os são relevan­tes em qualquer caso:

Descri­ção do proje­to de investimento

Esta descri­ção deve conter todos os dados importan­tes sobre a empre­sa. Além disso, as vanta­gens da empre­sa devem ser descri­tas em porme­nor. Mas também o cálcu­lo do inves­ti­men­to e o perío­do de reali­za­ção, o montan­te do empré­s­ti­mo neces­sá­rio e as modali­da­des de reembol­so não devem faltar nesta descrição.

Demons­tra­ções finance­i­ras anuais com balan­ço ou demons­tra­ção de resultados

Com as infor­ma­ções sobre os rendi­ment­os e a situa­ção finance­i­ra, podem ser calcu­la­dos índices importan­tes. Estes incluem, por exemplo a rendi­bil­ida­de das vendas, a rendi­bil­ida­de do capital próprio e o fluxo de caixa da empresa.

Estes rácios consti­tuem um ponto de referên­cia importan­te para o banco. Faz senti­do apresen­tar estes document­os com um certi­fi­ca­do de audito­ria do consul­tor fiscal.

Análi­se atual da gestão empre­sa­ri­al (BWA)

Este documen­to mostra a compo­si­ção e a evolu­ção das receitas e das despe­sas. O banco é assim informa­do de forma exaus­ti­va sobre o desen­ro­lar do exercí­cio em curso.

O BWA inclui igual­men­te uma lista de totais e saldos, bem como infor­ma­ções sobre amortiza­ções e varia­ções de existências.

Plano de negóci­os e de resul­ta­dos com notas explicativas

O desen­vol­vi­men­to possí­vel de uma empre­sa é um dos aspec­tos mais importan­tes para o banco. Neste caso, o possí­vel volume de negóci­os resul­tan­te de um planea­men­to detal­ha­do das vendas deve ser compa­ra­do com as despe­sas necessárias.

Plano de liqui­dez com explicações

O plano de tesouraria apresen­ta as receitas e as despe­sas mensais. O plano de tesouraria deve ser elabora­do para o ano econó­mi­co em curso e para o ano seguin­te da empre­sa. As datas de pagamen­to e de venci­men­to também devem ser indica­das. Desta forma, o exceden­te ou défice mensal pode ser calcu­la­do e, se neces­sá­rio, escla­re­ci­do junto do banco.

Lista de contas a pagar e a receber

Esta lista desem­pen­ha um papel importan­te para o banco aquan­do da conces­são de um empré­s­ti­mo. Utili­za-a para avali­ar a solva­bil­ida­de de um empré­s­ti­mo a empre­sas. No caso dos crédi­tos (devedo­res), avalia a solva­bil­ida­de dos devedores.

3. demons­tra­ções financeiras

Para que o banco tenha uma visão global da empre­sa, devem estar disponí­veis os balan­ços e os balan­ços inter­cala­res dos últimos 3 anos. Os resul­ta­dos do ano em curso também devem estar disponí­veis na reunião do banco.

4. idonei­da­de e motiva­ção do comprador

O banco atribui impor­tân­cia à idonei­da­de do compra­dor. Para o efeito, é feita uma distin­ção entre dois facto­res. Tanto a idonei­da­de profi­s­sio­nal como a comer­cial contam. Estes pontos são fáceis de verifi­car. Algo A motiva­ção do compra­dor na aquisi­ção de uma empre­sa é mais difícil. No entan­to, isto deve estar presen­te na medida em que o compra­dor também recebe a aceita­ção dos empre­ga­dos. Só assim é possí­vel conti­nu­ar a empre­sa com sucesso.

11 conselhos para as reuniões bancárias aquando do financiamento da aquisição de uma empresa

5. plano de activ­i­d­a­des / plano de activ­i­d­a­des e previsões após a aquisição

O plano de activ­i­d­a­des do compra­dor é igual­men­te importan­te. O compra­dor deve formu­lar por palav­ras suas os planos que tem após a compra da empre­sa e como tencio­na pô-los em práti­ca. Este plano deve incluir igual­men­te previsões sobre a forma como o novo empresá­rio encara o seu suces­so e o desen­vol­vi­men­to futuro da empresa.

6. apresen­tar o concei­to de financiamento

O banco não está apenas inter­essa­do no seu próprio crédi­to. Para ele, é importan­te dispor de uma infor­ma­ção alargada. O compra­dor deve, por conse­guin­te, apresen­tar um concei­to de finan­cia­men­to coeren­te. Este deve incluir Avalia­ção da empre­sa, preço de compra e finan­cia­ment­os corre­spon­den­tes ser cotado para a aquisi­ção da empresa.

7. descrever os crédi­tos existen­tes do comprador

Para que o banco tenha uma visão global, devem ser indica­dos todos os contra­tos de empré­s­ti­mo em vigor. A infor­ma­ção neces­sá­ria inclui o montan­te do empré­s­ti­mo, o reembol­so, o prazo restan­te e a garantia.

8. plano de reembol­so atual

Para o banco, a taxa de reembol­so combi­na­da é um ponto importan­te. O compra­dor deve, por isso, considerar anteci­pa­da­men­te qual o montan­te do empré­s­ti­mo, qual o valor do reembol­so mensal e qual o prazo de que neces­si­ta. Quanto mais coeren­te e realis­ta for o plano de reembol­so, maior será a proba­bil­ida­de de o banco aprovar o empré­s­ti­mo preten­di­do. No entan­to, também é importan­te que o prazo não seja demasia­do longo. Um prazo mais curto é sempre útil para conven­cer o banco.

9. descrever o proces­so de trans­ferên­cia de contro­lo / pós-fusão

O banco quer, natur­al­men­te, saber exata­men­te como é que a trans­ferên­cia da empre­sa, ou mais preci­sa­men­te a Integra­ção pós-fusão (PMI), é plane­a­do. Porque, para poder conti­nu­ar com suces­so uma empre­sa, este é um ponto essen­cial. Afinal de contas, o compra­dor deve ser intro­du­zi­do exata­men­te nas estru­tu­ras da empre­sa, de modo a obter uma visão abran­gen­te da mesma. A aceita­ção dos trabal­ha­dores depen­de também da forma como a trans­ferên­cia da empre­sa é planea­da. Por conse­guin­te, é aconsel­há­vel apresen­tar um concei­to preciso ao banco.

10. desen­vol­vi­men­to futuro da empresa

O banco também está inter­essa­do na situa­ção ACTUAL da empre­sa. No entan­to, o desen­vol­vi­men­to poste­ri­or à aquisi­ção da empre­sa também é importan­te. O compra­dor deve, portan­to, refle­tir em porme­nor sobre as altera­ções que preten­de fazer para avançar com o desen­vol­vi­men­to. Neste contex­to, são úteis outras previsões. Quanto mais pormen­orizada e pondera­da for a infor­ma­ção, maior será a proba­bil­ida­de de o banco ficar convencido.

11. envol­ver aconsel­ha­men­to em matéria de fusões e aquisições

Para estar o mais bem prepa­ra­do possí­vel e poder apresen­tar document­os bem funda­men­ta­dos, faz senti­do fazer uma Consult­oria em fusões e aquisi­ções para toda a aquisi­ção da empre­sa. Os consul­to­res de fusões e aquisi­ções têm geral­men­te muitos anos de experiên­cia e sabem exata­men­te quais os document­os que devem ser exigi­dos e prepa­ra­dos. Também com a O cálcu­lo de índices, a prepa­ra­ção de previsões, etc. apoiam a consult­oria de fusões e aquisições.

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Conclusão

Existem várias opções de finan­cia­men­to para a compra de uma empre­sa. É possí­vel uma grande varie­da­de de combi­na­ções de finan­cia­men­to. No entan­to, a ordem pela qual o empré­s­ti­mo é levan­ta­do é importan­te, porque afecta o passo seguin­te. Geral­men­te, é neces­sá­rio um capital exter­no sob a forma de um empré­s­ti­mo do banco da empre­sa. No entan­to, este deve ser o último passo a ser dado.